A Importância da Participação Cristã nas Eleições para Conselhos Tutelares
Uma publicação de um perfil no X, dedicado à defesa dos direitos humanos, trouxe à tona uma questão relevante para o cenário social e cristão no Brasil: “Centenas de pastores estão liderando campanhas para os Conselhos Tutelares. O Conselho Tutelar é o principal responsável pela proteção e garantia de todos os direitos de menores de idade. Crianças precisam de profissionais e educadores, não pastores. Consciência no voto!”
Essa declaração serve como alerta, especialmente para os líderes eclesiásticos. Ela destaca a necessidade de reflexão e ação estratégica na mobilização cristã com profissionais qualificados em relação às eleições de conselheiros tutelares.
O Conselho Tutelar é um órgão essencial na garantia dos direitos de crianças e adolescentes, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atuando em situações de vulnerabilidade, ele protege menores contra violência, abuso, negligência e exploração.
É um espaço onde valores éticos, profissionalismo e princípios sólidos precisam convergir para promover a justiça e a dignidade humana.
Pastores e Conselhos de Pastores pelo Brasil têm desempenhado um papel crucial nesse processo, não apenas indicando candidatos, mas também incentivando profissionais evangélicos, como pedagogos, assistentes sociais, bacharéis em direito, psicólogos e psicopedagogos, a se inscreverem e participarem ativamente.
É importante esclarecer que o foco dessas iniciativas não é meramente religioso, mas busca qualificação e comprometimento com os valores que promovem a proteção da família e dos direitos fundamentais.
Importante!
A eleição unificada de 2028, marcada para 1º de outubro, é uma oportunidade ímpar para a Igreja se envolver em oração, apoio e conscientização.
Ano passado (2023), mais de 30 mil conselheiros tutelares foram eleitos para os cerca de 6 mil Conselhos espalhados pelo país, incluindo em Santa Catarina, onde muitos irmãos e irmãs evangélicos - profissionais qualificados - foram escolhidos para desempenhar essa função de grande responsabilidade.
O desafio está em preparar e apoiar candidatos que sejam não apenas capacitados tecnicamente, mas que também possuam valores alinhados com princípios cristãos.
Dessa forma, eles poderão atuar com integridade, combatendo a pedofilia, maus-tratos e o abandono infantil.
Como escolher no dia 1º de outubro de 2028?
Todo cidadão com mais de 16 anos e título de eleitor regularizado pode votar. É fundamental que os eleitores busquem informações sobre os candidatos e escolham com consciência.
As prefeituras divulgarão os locais de votação, que serão supervisionados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Além disso, a Igreja é chamada a interceder e apoiar esses profissionais, pedindo a Deus sabedoria e proteção para que sejam instrumentos de transformação social.
Que essa eleição unificada de 2028 seja uma oportunidade para reafirmarmos nosso compromisso com a justiça, a família e a dignidade humana.
Por jornalista Márcio Batista
Fotos: (Pexels/pixabay) Reprodução / Divulgação
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