Administração Eclesiástica: Uma Perspectiva Evangélica
A administração eclesiástica é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os recursos da igreja para alcançar os objetivos do Reino de Deus de forma eficaz e eficiente. Como ciência social, a administração aplica princípios que otimizam o uso de recursos humanos, financeiros e materiais, mantendo o foco na missão e nos valores bíblicos da igreja.
Conceito Geral de Administração
No contexto geral, o termo “administração” deriva do latim ad minister, que significa “direção subordinada”, enfatizando a ideia de serviço e liderança sob autoridade. Para Mary Parker Follett, administração é “a arte de fazer as coisas através de pessoas”, destacando o papel do gestor como facilitador de processos e objetivos coletivos.
Aplicada à igreja, a administração envolve o gerenciamento de ministérios, recursos e atividades, sempre considerando a missão de glorificar a Deus e edificar o Corpo de Cristo (Efésios 4:12).
Este processo inclui planejamento estratégico, organização das atividades ministeriais, liderança espiritual e controle das ações, a fim de garantir que a igreja esteja alinhada com os princípios das Escrituras.
Origem da Administração
Desde os primeiros agrupamentos humanos, tornou-se evidente a necessidade de organização e liderança para alcançar objetivos comuns.
Na igreja, esse princípio é igualmente importante, visto que ela é composta por pessoas unidas em torno de um propósito divino.
No Antigo Testamento, observamos exemplos de administração em Moisés, que foi orientado por Jetro a delegar responsabilidades para governar o povo de forma eficiente (Êxodo 18:13-27).
No Novo Testamento, os apóstolos instituíram diáconos para cuidar das necessidades práticas da comunidade cristã, permitindo que se concentrassem na oração e no ensino da Palavra (Atos 6:1-6).
Administração Eclesiástica na Prática
Na prática, a administração eclesiástica visa mobilizar os membros para cumprir a Grande Comissão (Mateus 28:19-20), utilizando ferramentas contemporâneas de gestão adaptadas ao contexto bíblico.
O pastor e os líderes são chamados a exercer uma liderança servidora, planejando ações ministeriais, organizando recursos, dirigindo equipes e monitorando resultados.
Assim como Cristo é o cabeça da Igreja, os líderes devem depender da direção do Espírito Santo, equilibrando o uso da sabedoria humana com a obediência à Palavra de Deus.
A boa administração eclesiástica reflete um testemunho fiel de mordomia cristã, contribuindo para a expansão do Reino de Deus.
Fotos: (geralt/pixabay) Reprodução / Divulgação
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